Raio de luz na UTI
Raio de luz na UTI
A
tarde de terça-feira estava calma e silenciosa, o vento balançava a cortina da
janela preenchendo a sala da casa. A pequena Hadassah de seis anos dormia um
profundo e tranquilo sono no sofá da sala. De repente seu irmão Jhonathan de oito
anos percebeu algo estranho no chão da sala, era um líquido verde, então ele
percebeu que sua irmãzinha havia bebido o veneno de matar piolho e lêndea que
sua mãe vendia na periferia do bairro Jardim Ideal zona sul de São Paulo.
O
pequeno Jhonathan correu gritando “mãe! mãe! corre! a Hadassah bebeu veneno”. O
silêncio foi quebrado na sala da casa, o desespero e a correria era total, a
mãe pediu a pequeno Jhonathan que chamasse o vizinho amigo da família. Logo o vizinho
chegou com o carro e socorreu a pequena Hadassah ao pronto socorro. Devido a gravidade,
a equipe medica deu prioridade a criança.
O
pai foi avisado no serviço e saiu as pressas para acompanhar o quadro da filha
no pronto socorro. O pai percebeu que os médicos conversavam e todos estavam
assustados, então falou o pai: “com licença, posso saber o quadro clinico da
minha filha?”, a equipe falou: “pai, não a mais nada a fazer, os primeiros
socorros foram feitos, aplicamos carvão ativado no corpo da criança, mas o
veneno está no sangue, só um milagre”.
-Doutora,
podemos transferir a criança para o meu convênio? (Falou o pai).
-Sim
pai, será melhor pois os recursos no pronto socorro é pouco. (Falou a médica).
Rapidamente
o pai ligou no RH da empresa e pediu ajuda para transferir a filha do pronto
socorro para um hospital do convenio, a empresa prontificou em ajudar. Assim a
pequena Hadassah foi transferida com sucesso para um hospital do convênio.
A
nova equipe médica deu continuidade ao caso, mas disse aos pais que os
primeiros socorros foram o suficiente para socorrer a criança e que eles não
poderiam fazer mais nada, apenas esperar as próximas vinte e quatro horas para
ver se a criança iria sobreviver; a mãe foi autorizada a passar a noite na UTI
ao lado da pequena Hadassah. A noite era triste e vazia, a madrugada preparava
para trazer um novo dia com a incerteza da vida de Hadassah.
Foi
aí que os pais de Hadassah resolveram colocar a fé em ação formando uma grande
corrente de oração com familiares e amigos então algo misterioso aconteceu na
madrugada, raios de luzes fortes e nítidos brilhava sobre o corpo da criança na
UTI. A mãe assustada perguntou a enfermeira se o dia havia amanhecido, então a
enfermeira pensou: “a mãe da criança está com alucinações devido o ocorrido” e
respondeu: “não mãe, ainda é madrugada”.
O
dia amanheceu, a mãe desceu para tomar um cafezinho no restaurante do hospital,
ao retornar ao quarto da UTI, a pequena Hadassah estava sentada e cheia de vida na cama da UTI.
A luz da UTI ainda brilha
na vida familiar, profissional e sentimental de Hadassah.
A crônica e baseado em
fatos reais numa família de São Jose dos Campos São Paulo.
Os nomes Hadassah e Jhonathan
são nomes fictícios.
Autor
Gilmar Dias
Inspirado
em fatos reais de uma família na zona sul de São Paulo.
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