Uma experiência com a Inteligência Artificial
Uma experiência estressante, mas prazerosa com a Inteligência Artificial.
Como escritor, sempre busquei usar minha inspiração para
escrever o que penso.
Com uma simples caneta, um caderno e um som de fundo para fluir
as palavras tranquilamente, sinto uma brisa entre o pensamento e as palavras.
Não nego que em meus últimos textos usei 90% a plataforma word, isso para que facilmente pudesse discorrer os dedos sobre o teclado e escreve
o que penso sobre a vida.
Ora um texto teológico, ora um texto sobre a vida cristã, ora
um poema ou uma crônica, assim o pensamento fluir na velocidade da luz, mas ao
escrever, parece que a harmonia e a emoção juntos, não param de processar novas
ideias para novos temas num futuro bem próximo.
Fui resistente, resiliente com a chegada da inteligência artificial
que provocava nosso nicho literário, cheguei até a fazer uma live no Greeb “Grupo
de Escritores Evangélico do Brasil”, até que resolvi enfrentar o desafio e conflitar
minhas ideias e minha mente e a inteligência artificial.
Minha primeira experiência ocorreu em dezembro de 2024 onde
desafiei minha capacidade e a IA, entrei em um nicho literário jamais explorado
por mim, resolvi escrever um livro de ficção científica, o nicho foi suave, mas
lidar com a IA foi pauleira, deu muito trabalho e até estressei em alguns
momentos.
Embora eu tenha escrito num caderno 80% do roteiro, confesso
que usar a IA para montar os capítulos do livro de ficção científica foi
estressante.
Não posso ignorar a capacidade que a IA tem para processar um
texto, é uma velocidade incrível para apresentar o texto e entregar ao
escritor, isso é uma loucura, um livro que eu levaria meses ou até ano para
pensar e digitar, a IA leva segundos.
Talvez o que mais me surpreendeu foi a interação entre eu escritor
e a IA, por exemplo, dizer obrigado, calma estou pensando, gostei, pode
melhorar essa cena, etc. a IA sempre respondia a altura, embora eu tenha tido
um pouco de estresse, evitei ser bruto, ignorante, mal educado ou algo do
gênero, tenho certeza que se eu agisse grotesco, a IA daria uma resposta branda
e talvez viesse até pedir desculpas e assim apresentar um texto conforme eu esperava.
Então vamos lá, porque fiquei estressado? Qual a causa ou
motivo? Valeu a pena o estresse?
Ocorre que ao reformula ou solicitar uma atualização sobre
um roteiro já pronto e processado, a IA pegava o roteiro já pronto e refazia novamente
mudando apenas as palavras e criando novos parágrafos e como eu não tinha
domínio da plataforma, a confusão estava armada.
Ao término do material, chegou a hora de montar os capítulos
e fazer uma organização, fiz a maior festa com os textos, o caos estava
instalado em minha frente, foi ai que resolvi fazer uma impressão do material
para entender o que estava acontecendo, foi como montar um quebra cabeça de 500
peças para entender o que estava acontecendo.
Realmente não valeu apena o estresse, eu só precisava ter um
pouco mais de atenção e uma melhor organização no roteiro feito por mim mesmo.
Agora que tudo estava atualizado e selecionado, o texto correto
junto ao roteiro certo, o livro está indo para a fase de diagramação.
Foi uma experiência emocionante, porém cheias de altos e baixos, creio que havendo uma outra oportunidade para fazer uma nova obra literária nessa plataforma, não terei mais estresse.
Abraço Gilmar Dias - escritor
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