Pulpito saudável gera igreja saudável, pulpito fraco gera igrejas não saudáveis - Post 005


Estatísticas apontam que na atualidade existem cerca de 2.2 bilhões de cristãos no mundo, sendo que os dois países com maior número de cristãos são em primeiro lugar o Estados Unidos com 230 milhões, em segundo lugar o Brasil com 180 milhões, saiba mais em https://socientifica.com.br/paises-com-o-maior-numero-de-cristaos/.

Pesquisando os dados estatísticos, pode verificar que até o momento não temos um púlpito com um pregador e uma mensagem impactante, seja no senário nacional ou internacional, de forma a impactar multidões de vidas através da pregação do evangelho nesta geração.

Admiro muitos pregadores da atualidade, mas a conclusão que cheguei é que realmente não há um pregador ou pastor impactante.

Abro aqui um parente para dizer que estrutura arquitetônica de mega templos ou programa jovem cristão não devem ser considerados impactantes na história da igreja.

Então o que é impacto cristão?

Impacto cristão não é apenas a ação divino sobre que está no púlpito, mas também a reação de quem está no púlpito, isto porque a força da ação tem a mesma intensidade da força da reação e atua na mesma direção, senão vejamos:

A pregação que vem do púlpito deve ter os seguintes efeitos: abalar, comover, emocionar, impressionar, sensibilizar, afetar, tocar, mover, surpreender, enternecer, suscetibilidade, assombra, isto ocorreu nos casos listados abaixo, vejamos:

No primeiro século tínhamos no púlpito um Pedro, sim um Pedro, homem simples sem conhecimento teológico, mas que em duas pregações impactou quase oito mil novos crentes para Cristo em apenas dois dias, incrível não?

No século 16 tínhamos os puritanos, muitos deles deixaram suas marcas nos púlpitos das igrejas. Eram mensagens sem eloquência, sermões não compilados ou plagiados, porém com muita santidade, Richard Mather por exemplo prega a maior advertência contra os pais em treinar os filhos, ele imaginou os filhos falando com os pais no dia do juízo: "Tudo isso que sofremos é por causa de vocês, deveriam ter nos ensinado as coisas de Deus e não o fizeram, deveriam nos haver impedido de pecar e nos corrigir e não o fizeram. Vocês faram o meio da nossa corrupção e culpabilidade originais".

No século 17 ocorreu uma pregação onde a mensagem ainda é lembrada e impacta a história da igreja do século XXII; trata se do pregador teólogo, filósofo e missionário Jonathan Edwards.

A mensagem "Pecadores nas mãos de um Deus irado" pregada por ele em 1741 d.C., fez que uma multidão de ouvintes sentisse aterrorizados, atormentados pela própria consciência e já dentro do inferno.

Poderíamos falar ainda sobre o evangelista Spurgeon que pregou mais de 3 mil sermões no século 19 e foi condecorado como “o príncipe dos pregadores”, outro grande evangelista foi Moody com suas mensagens simples e sincera, mas convincente. Na primeira campanha evangelística entre 1873 a 1875 alcançou um público de 4 milhões de pessoas.

Voltando ao primeiro parágrafo deste post, hoje somos 2.2 bilhões de cristãos, deveríamos ter muitos púlpitos saudáveis fortalecendo igrejas saudáveis, deveríamos ter muitas mensagens impactantes levando multidões a Cristo, até temos grandes pregadores Calvinistas e Arminianos mas, não conseguem impactar a igreja nem a sociedade.

Temos visto muitos púlpitos fracos e muitas igrejas não saudáveis, isto está ocorrendo porque a mensagem deixou de ser Cristo cêntrica e teológica.

É necessária uma purificação no púlpito de muitas igrejas, isto porque o mundanismo entrou na igreja, a muita imoralidade, pecado sexual ilícito, divórcio, corrupção, engano, etc. embora o pecado impede que a igreja volte a ser como nos séculos passados, mas o pecado vai existir sempre aqui na terra, porém a graça que é abundante, os pastores e pregadores da atualidade não fazem uso coerentemente.

Também é preciso com certa urgência uma mudança na postura e perfil de alguns pastores e pregadores, tanto calvinista quanto arminianos, invés de usarem suas redes sociais para atacar um ao outro, usem as como mecanismo de um verdadeiro avivamento espiritual, isto pode ajudar a eliminar púlpitos fracos e igrejas não saudáveis.

Quanto a teologia que tanto exalto neste post, precisa ser além de Cristo cêntrica, ser pacífica e não uma arma de guerra nas escolas teológicas e nos púlpitos evangélico.

Por Gilmar Dias 

Púlpito Pentecostal - Post 004

Falar sobre púlpito Pentecostal talvez seja o temas mais rico dentro da teologia cristã. Essa riqueza se da pelo fato das mensagens estarem centralizadas no fervor, no poder e na pessoa do Espirito Santo, mas também pode ser o tema mais complexo no cristianismo, essa complexabilidade se da pelo fato de mitos teólogos acreditarem que os dons do Espírito Santo foram até os dias dos discípulos e apóstolos.

Outro fato sobre essa complexabilidade é que entre os pentecostais a divisão, vejamos:

Pentecostal histórico. Não acredita na doutrina da subsequência, nem na Evidência Inicial.

Pentecostal clássico. Que acredita nos dois distintivos do Pentecostalismo: a Subsequência e a Evidência Inicial.

Pentecostal teológico. Que abraça a Teologia Pentecostal, mas não pertence a uma denominação Pentecostal. É o caso do teólogo Craig Keener ex- assembleiano, hoje pertence a igreja batista.

Nesses 53 anos que sirvo a Deus em uma igreja pentecostal, percebo uma escassez de fervor, uma falta de estímulo dos pastores para com os fiéis, os reflexos de um esfriamento pentecostal é grande, não digo que o pentecostalismo morrera, mas podemos ver efeitos de esfriamento e rejeição entre os pentecostais.

Na pós-modernidade a igreja pentecostal não pode ficar só com a herança e a fama de pentecostal, é importante que o pastor pentecostal motive a igreja de fato ser pentecostal, as mensagens, as orações e os louvores devem ter mais fervor pentecostal.

É preciso tomar cuidado com o extremismo, muitos ventos estranhos inclusive da teologia da prosperidade acabam infiltrando entre os pentecostais, mas o pastor deve conduzi a igreja com responsabilidade na busca pentecostal.

A busca pelo pentecoste, deve ser o principal interesse do pastor, esse interesse só vai ocorrer na vida do pastor se ele tem hábitos de ler o livro de Atos dos apóstolos e textos onde alguns apóstolos reconhecia a importância do pentecoste na vida cristã (At 1.8; At 2.1-2; At 2.3-4; At 4.31;At 11.15; Jo 14.26).

Uma boa teologia em parceria com escola dominical também pode ajudar a igreja a desenvolver o pentecoste. Frequências as reuniões de oração é fundamental na busca pentecostal, jejuns e consagrações são elementos fundamentais para quem almeja ser pentecostal.

Grandes pentecostais na história:

Apóstolo Pedro

Apóstolo Paulo

Charles Parham

Willian Seymour

D. L. Moody

 por Gilmar Dias