Pulpito saudável gera igreja saudável, pulpito fraco gera igrejas não saudáveis - Post 005
Pulpito saudável gera igreja saudável, pulpito fraco gera igrejas não saudáveis
Pesquisando os dados estatísticos, pode verificar que até o momento não temos um púlpito com um pregador e uma mensagem impactante, seja no senário nacional ou internacional, de forma a impactar multidões de vidas através da pregação do evangelho nesta geração.
Admiro muitos pregadores da atualidade, mas a conclusão que cheguei é que realmente não há um pregador ou pastor impactante.
Abro aqui um parente para dizer que estrutura arquitetônica de mega templos ou programa jovem cristão não devem ser considerados impactantes na história da igreja.
Então o que é impacto cristão?
Impacto cristão não é apenas a ação divino sobre que está no púlpito, mas também a reação de quem está no púlpito, isto porque a força da ação tem a mesma intensidade da força da reação e atua na mesma direção, senão vejamos:
A pregação que vem do púlpito deve ter os seguintes efeitos: abalar, comover, emocionar, impressionar, sensibilizar, afetar, tocar, mover, surpreender, enternecer, suscetibilidade, assombra, isto ocorreu nos casos listados abaixo, vejamos:
No primeiro século tínhamos no púlpito um Pedro, sim um Pedro, homem simples sem conhecimento teológico, mas que em duas pregações impactou quase oito mil novos crentes para Cristo em apenas dois dias, incrível não?
No século 16 tínhamos os puritanos, muitos deles deixaram suas marcas nos púlpitos das igrejas.
Eram mensagens sem eloquência, sermões não compilados ou plagiados, porém com muita santidade, Richard Mather por exemplo prega a maior advertência contra os pais em treinar os filhos, ele imaginou os filhos falando com os pais no dia do juízo:
"Tudo isso que sofremos é por causa de vocês, deveriam ter nos ensinado as coisas de Deus e não o fizeram, deveriam nos haver impedido de pecar e nos corrigir e não o fizeram. Vocês faram o meio da nossa corrupção e culpabilidade originais".
No século 17 ocorreu uma pregação onde a mensagem ainda é lembrada e impacta a história da igreja do século XXII; trata se do pregador teólogo, filósofo e missionário Jonathan Edwards.
A mensagem "Pecadores nas mãos de um Deus irado" pregada por ele em 1741 d.C., fez que uma multidão de ouvintes sentisse aterrorizados, atormentados pela própria consciência e já dentro do inferno.
Poderíamos falar ainda sobre o evangelista Spurgeon que pregou mais de 3 mil sermões no século 19 e foi condecorado como “o príncipe dos pregadores”, outro grande evangelista foi Moody com suas mensagens simples e sincera, mas convincente.
Na primeira campanha evangelística entre 1873 a 1875 alcançou um público de 4 milhões de pessoas.
Voltando ao primeiro parágrafo deste post, hoje somos 2.2 bilhões de cristãos, deveríamos ter muitos púlpitos saudáveis fortalecendo igrejas saudáveis, deveríamos ter muitas mensagens impactantes levando multidões a Cristo, até temos grandes pregadores Calvinistas e Arminianos mas, não conseguem impactar a igreja nem a sociedade.
Temos visto muitos púlpitos fracos e muitas igrejas não saudáveis, isto está ocorrendo porque a mensagem deixou de ser Cristo cêntrica e teológica.
É necessária uma purificação no púlpito de muitas igrejas, isto porque o mundanismo entrou na igreja, a muita imoralidade, pecado sexual ilícito, divórcio, corrupção, engano, etc. embora o pecado impede que a igreja volte a ser como nos séculos passados, mas o pecado vai existir sempre aqui na terra, porém a graça que é abundante, os pastores e pregadores da atualidade não fazem uso coerentemente.
Também é preciso com certa urgência uma mudança na postura e perfil de alguns pastores e pregadores, tanto calvinista quanto arminianos, invés de usarem suas redes sociais para atacar um ao outro, usem as como mecanismo de um verdadeiro avivamento espiritual, isto pode ajudar a eliminar púlpitos fracos e igrejas não saudáveis.
Quanto a teologia que tanto exalto neste post, precisa ser além de Cristo cêntrica, ser pacífica e não uma arma de guerra nas escolas teológicas e nos púlpitos evangélico.
Por Gilmar Dias
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