Púlpito Teológico - post 002

Na atualidade não é bom o pastor, o pregador ou orador estar ao púlpito da igreja sem um conhecimento básico em teologia, caso isso aconteça pode caracterizar que o obreiro esteja descontextualizado biblicamente.

Sabe-se que muitos cristãos descaracterizam uma postura teológica ao púlpito da igreja e muitas das vezes por fatos não fundamentado  nas escrituras.

Antes de criticar o ponto de vista exposto aqui, seria interessante analisar sobre o ministério de Jesus.

Não precisa ser teólogo para arbitrar que os primeiros doze discípulos foram teologizados por Jesus Cristo.

Lendo as escrituras vamos notar que Jesus é mestre e rabino não pelas escolas judaicas, e sim por excelência divina e a certeza que temos está escrito no evangelho de Marcos 1.21-28, em Lucas 21.37-38 Jesus passava o dia na sinagoga ensinando a palavra de Deus.

O que nos chama atenção é o fato de Jesus quando ainda menino interrogar os doutores da lei Lucas 2.46-47, creio que os doutores da lei se admiravam com o conhecimento que Jesus tinha sobre a lei, sejam as leis cerimoniais ou as leis cíveis.

Outro fato teológico importante no novo testamento é que o apóstolo Paulo não é apenas teólogo para os tempos bíblico, mas também, mas também para os dias atuais inspirando os obreiros chamado para o ministério pastoral e ao conhecimento teológico.

É possível entender essa vocação teológica em Atos 22.3 já em 2 Timóteo 4.13 Paulo pede que traga os livros, provavelmente livros secular ou até mesmo teológico.

Portanto a igreja espera do pastor um mínimo de conhecimento teológico para ensinar, corrigir e exortar. Ao longo da história da igreja os pastores que optaram por um púlpito mais teológico geraram crentes mais fortalecidos e edificados na palavra, mais interessados no estudo da palavra, no poder da palavra, levando-os a mais profunda intimidade e zelo com a palavra de Deus.

Os mais belos avivamentos da igreja ocorreram em púlpitos onde a preferência era pela leitura da palavra, para os calvinistas o avivamento também é acompanhado de uma reforma, enquanto que para os pentecostais o avivamento é acompanhado por línguas estranhas, independente do pensamento acima, a ausência de qualquer um não descaracteriza o avivamento e a junção de ambos fortalece ainda mais as correntes ou seguimentos teológicos.

Veja alguns avivamentos teológicos, século XVIII George Witfild (calvinista), John Wesley (Arminiano), século XIX Charles Finney (pelagiano), existem vários avivamentos espalhados pelo mundo, estou tratando os que ocorreram em púlpitos teológicos.

Somos gratos a Deus por cada púlpito onde tem um teólogo levantado por Deus para ensinar a genuína palavra de salvação.

de Gilmar Dias

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